Nudez. O
corpo
denso amargamente
impuro.
Nudez. A
febre
a totalidade
informe.
Nudez até
o cerne
o grito o lixo
o ignóbil.
Nudez
até o osso
até a impossível
verdade.
Orides Fontela, "poesia reunida"
domingo, 9 de janeiro de 2011
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